Os sedãs que mais se desvalorizaram em anos anteriores podem ser aquisições contraindicadas, se a intenção é revendê-los rápido. Normalmente, no primeiro ano de fabricação, o carro acumula maior depreciação, que vai diminuindo com o passar dos anos.
Nessa lista inglória, os modelos não figuram na lista dos mais vendidos, embora um ou outro possa apresentar boa performance comercial. Depreciação não significa, necessariamente, que o carro seja ruim. Isso porque existem fatores externos que influenciam na perda de valor, como por exemplo, quando um modelo sai de linha ou é lançada uma versão superior.
Carros de luxo e super luxo também costumam figurar nas listas de carros mais desvalorizados. Uma possível explicação para isso é a elevadíssima exigência dos motoristas que compram carros desse segmento. Como se tratam de modelos para quem tem alto poder aquisitivo, é muito mais fácil ficarem defasados em relação a modelos mais novos.
Se você gosta de sedãs e quer garantir uma boa revenda, acompanhe o artigo até o final. Destacaremos os modelos que mais perderam valor em 2017, de acordo com as avaliações dos principais portais automotivos do Brasil.
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Os 12 sedãs que mais se desvalorizaram em 2017
Conheça os sedãs que mais se desvalorizaram ao longo do ano, e pense duas vezes antes de comprar qualquer um desses modelos, afinal, você poderá perder dinheiro.
1. Audi A4 Ambiente 1.8 TSFi: – 27,8%
Carros de luxo, não raro, perdem muito de seu valor de mercado, em função da elevada exigência do consumidor. Foi o que aconteceu com o Audi A4 de 2016 para 2017, um grande carro, mas que sofreu alta depreciação.
2. Renault Fluence Privilege 2.0 AT: – 25,9%
Como carro fabricado por uma montadora francesa, o sedã Fluence já tem uma tendência natural a ter depreciação alta. Se somarmos a isso o fato de ser um carro destinado a um público seleto, temos um potencial campeão de desvalorização.
3. Audi A6 2.0 TSFi: – 24,6%
Na mesma linha do Audi A4, o Audi A6 paga um preço alto por ser um carro de luxo. De 2016 para 2017, o sedã de luxo da subsidiária da BMW foi um dos campeões de depreciação.
4. Fiat Siena Sublime 1.6 16V Dualogic: – 23,7%
No caso do Fiat Siena, é fácil identificar a razão pela qual sofreu grande depreciação. Retirado de linha em 2017, ainda ganhou uma sobrevida, na forma do Fiat Grand Siena. Anunciado para 2018 em nova versão, o Siena busca dias melhores.
5. JAC J5:1.5 – 23,3%
Como em quase toda lista de carros que se destacam negativamente tem um modelo chinês, nessa não poderia faltar um representante. O J5 também já apareceu na lista da Agência Autoinforme entre os sedãs que mais desvalorizam.
6. Ford Focus Sedan Titanium Plus 2.0 AT – 23,2%
Para alguns motoristas, o Ford Focus é um carro injustiçado. Fato é que, para um carro de seu segmento, ele concorre com modelos superiores, principalmente os sedãs japoneses.
7. Hyundai Elantra Top 2.0 – 23,0%
No último ranking divulgado pela Agência Autoinforme, o Elantra já marcava presença. Em 2017, ele continua firme e forte entre os sedãs que mais se desvalorizaram.
8. BMW 320i M Sport Turbo – 22,6%
Ser carro de luxo não é fácil, afinal, a desvalorização é muito maior quando se tem um público super exigente.
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9. Renault Logan Avantage 1.6 – 21,5%
Para um sedã na sua faixa de preço, abaixo dos R$ 50 mil, não deixa de surpreender a desvalorização do Logan. Parece que é mais um a sofrer o efeito da imagem ruim das montadoras francesas e seu pós-venda traumático.
10. Audi A7 3.0 V6 TFSi Quattro S-Tronic – 20,8%
O A7 Quattro S-Tronic parece ter sentido o baque pelo lançamento do A7 Sportback em 2017. O reflexo imediato é a depreciação sofrida no último ano.
11. Ford Fusion Hybrid 2.0 – 20,4%
O apelo ecológico dos carros híbridos parece ainda não ter sensibilizado os motoristas brasileiros. E olha que o carro mais econômico do Brasil, o Toyota Prius, é um legítimo híbrido.